Conheça os diferentes tipos de adubação e saiba quando adubar

tipos de adubação

Conhecer os diferentes tipos de adubação é fundamental para garantir a produtividade que você espera e a tranquilidade no processo de gerenciamento da lavoura. Até porque é de conhecimento geral que, ao se plantar com fins comerciais, o uso de adubos e fertilizantes é indispensável.

Em uma produção menor, até é possível fazer um controle mais manual da horta, por exemplo. Contudo, em uma escala maior, abrir mão desses produtos significa correr riscos sérios de qualidade e desenvolvimento dos cultivares. Plantas saudáveis e um solo bem nutrido são itens básicos para assegurar vitalidade da cultura e bom desenvolvimento da lavoura, resultando em um produto comercialmente atrativo e com bom valor agregado.

Neste artigo, portanto, vamos explicar em detalhes os tipos de fertilizantes mais utilizados pelos produtores rurais, quais são as principais diferenças entre eles e as técnicas mais empregadas para aplicação. Acompanhe!

Os tipos de adubação mais comuns

Talvez você até já conheça ou tenha ouvido falar nos tipos de adubação que são utilizados pelos produtores rurais Brasil afora. Porém, não é incomum surgirem algumas dúvidas inquietantes. Afinal, será que estou utilizando a técnica mais eficaz para a minha produção? Será que estou escolhendo o produto mais adequado para a minha necessidade?

Para que essas perguntas não gerem dúvidas sobre a sua maneira de gerenciar o seu trabalho, vamos esclarecer de maneira bem didática os pontos essenciais para que a sua tomada de decisão seja mais acertada. E, para começar, precisamos mencionar os tipos de adubação que existem: orgânico, mineral e organomineral. Entenda em detalhes cada um deles:

Adubo orgânico

Os adubos orgânicos são compostos de matéria-prima de origem animal e/ou vegetal. Um grande benefício deste tipo de adubação é o fato de ele ser ecologicamente correto, já que reaproveita alguns resíduos que, de outra maneira, iriam parar no lixo. É o que chamamos de adubo verde. Basicamente, eles podem ser esterco animal, folhas secas, grama, vinhaça, torta de filtro ou mamona, restos e cascas de frutas e legumes, entre outros.

Entretanto, não é só pelas questões ambientais que o adubo orgânico é positivo. Esta variedade é conhecida por melhorar a agregação e controlar a oscilação térmica do solo, reduzindo o risco de estresse térmico nas horas mais quentes do dia. Ele ainda auxilia na capacidade de retenção de água e proporciona uma liberação mais lenta dos nutrientes, atendendo às necessidades nutricionais da planta por mais tempo.

O ponto negativo é que nem sempre eles complementam a lavoura com os nutrientes que ela precisa. Ou, pelo menos, não na quantidade que seria ideal. Desse modo, mesmo que este recurso seja utilizado pelas suas inúmeras vantagens, ainda assim é importante complementar com outros tipos de adubação.

Por fim, vale ressaltar que não é por ser orgânico que não é preciso critério ao utilizá-lo. A aplicação indiscriminada e não planejada pode prejudicar seus objetivos comerciais!

Adubo mineral

Estes produtos são mais concentrados e utilizados na agricultura de larga escala. Os nutrientes são extraídos de matérias-primas minerais, como as rochas,  e são obtidos a partir de processos físicos, químicos e físico-químicos. Sua principal diferença dos orgânicos é que a liberação dos nutrientes é mais rápida, portanto, a absorção pelas plantas também é mais imediata.

Ao mesmo tempo em que esta característica é positiva — por garantir à lavoura as propriedades que ela precisa rapidamente —, ela também inspira cuidados: como o produto é concentrado, é fundamental respeitar as indicações de dosagem e aplicação para não ter reações adversas.

Considerando esta questão, uma alternativa são os fertilizantes minerais com liberação controlada, que geralmente são encapsulados. Eles exigem um investimento maior inicialmente, mas são capazes de reduzir os custos com mão de obra, já que a reaplicação deste tipo de adubação não precisa ser repetida com a frequência das alternativas comuns desta matéria-prima.

Adubos organominerais

Como o nome sugere, são uma combinação de matérias-primas orgânicas e minerais que entregam os benefícios que ambos proporcionam à produção.

As técnicas de aplicação mais utilizadas

Existem três maneiras de fazer a aplicação desses diferentes tipos de adubação. Veja só:

Aplicação no solo

A aplicação no solo é a única utilizada para o caso dos adubos orgânicos. Já os fertilizantes minerais podem ser aplicados desta maneira dependendo do planejamento e das necessidades nutricionais das plantas e do substrato.

Ela pode ocorrer nas linhas de plantio (abaixo ou ao lado do sulco onde estarão as sementes), via adubação pneumática (com maquinários) e do tipo adubação de base, que ocorre após a emergência da planta. Em todos os casos, o objetivo da aplicação via solo é garantir uma ação direta pelas raízes.

Aplicação foliar

Nesta modalidade, os fertilizantes precisam ser dissolvidos em água e pulverizados sobre a lavoura. A técnica é considerada complementar para a nutrição vegetal, mas é muito eficaz, especialmente pelo fato de a planta assimilar mais rapidamente os nutrientes. Contudo, o aproveitamento deles é curto, o que leva muitos produtores a optarem pela técnica seguinte.

Aplicação por fertirrigação

A fertirrigação aproveita o processo de irrigação da lavoura para a aplicação dos fertilizantes. Neste caso, é indicado optar por adubos líquidos e aplicá-los via micro-irrigação, aspersão, microaspersão ou gotejamento. A técnica é eficiente e econômica e contribui para a redução de custos no uso de adubos na produção.

Por que utilizar fertilizantes?

A resposta para esta pergunta pode parecer simples ou até já respondida neste artigo, não é mesmo? Mas os motivos vão além dos que já citamos. Primeiramente, é preciso lembrar que o solo brasileiro, em geral, é carente de grande parte dos nutrientes essenciais para o bom desenvolvimento vegetal. Assim, recorrer a diferentes tipos de adubação é uma maneira de corrigir essa deficiência.

O melhor controle a pragas e doenças é algo fundamental, no entanto, não é o único tipo de proteção que os fertilizantes promovem. Eles atuam para melhorar a resistência a situações de estresse hídrico e o comportamento diante de eventos climáticos adversos. Também contribuem para uma resposta mais positiva em casos de oscilações de temperatura.

Para aproveitar esses benefícios, lembre-se que o primeiro passo é fazer uma boa análise do solo. Com isso, você saberá exatamente as correções que precisa fazer, o ajuste de pH necessário e quais nutrientes deve buscar. Além, é claro, de saber exatamente a qual tipo (ou tipos, caso seja interessante uma combinação) de adubo recorrer.

E então, gostou de aprender mais sobre esses aliados indispensáveis da sua produção agrícola? Saiba que a Bel Agro tem diferentes fertilizantes minerais para diversas necessidades e finalidades na sua lavoura! Conheça nosso portfólio e tenha mais segurança ao escolher o tipo de adubação mais adequada para o seu caso. Se precisar de auxílio neste desafio, pode contar com a gente! Entre em contato ou deixe o seu comentário no espaço abaixo!

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